Quando desembarcámos em Luanda para cumprir o nosso primeiro contrato com o Governo de Angola viviam-se tempos muito difíceis. A missão não era das mais tranquilas e só quem viveu ou passou por lá, nas décadas após a independência do país, sabe do que estamos a falar. Era preciso percorrer zonas de conflitos – dentro de aviões militares, camiões e outras viaturas igualmente desconfortáveis – para tornar possível uma comunicação de aproximação do Governo com a população a partir da produção de conteúdos televisivos para a Televisão Pública de Angola.
A paz veio e decidimos ficar por lá. Dezoito anos e muitas campanhas importantes depois, demos novos saltos e fomos parar a Cabo Verde e a Portugal. Contando com o Brasil, onde já estávamos antes da aventura angolana começar, são 4 escritórios em 3 continentes. Hoje fazemos publicidade, marketing eleitoral, branding, produção audiovisual, produção cultural e responsabilidade social com o mesmo ímpeto e motivação daqueles dias em que o nosso campo de trabalho era, literalmente, minado.